O fato é que na década de 90 eu fazia teatro, TV, cinema, radio e barquinhos de papel (esse ultimo faço até hoje).
E eu estava em uma peça, onde a minha deixa era a minha suposta "amante" queimar uma carta reveladora.
Eu entrava e dizia: Mas que cheiro de papel queimado!
Só que na hora dela queimar a carta, cade o fósforo? O contra-regra gelou. O diretou, ficou branco feito vara verde. A Menina não pensou duas vezes: Rasgou o papel.
E eu, que precisava entar, também não pensei duas vezes (aliás, eu nunca penso mais de uma) e entrei dizendo:
- Mas que cheiro de papel rasgado
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